O Banco do Nordeste acaba anunciar a liberação da primeira parcela do financiamento de construções viárias no Complexo Turístico e de Lazer do Paiva, no Litoral Sul do Estado.

Nessa primeira etapa, foram liberados R$ 5,7 milhões do total de R$ 52,9 milhões contratados com o BNB.

O trabalho compreende a edificação de uma ponte de 320 metros de comprimento sobre o Rio Jaboatão, ligando o bairro de Barra de Jangada, em Jaboatão dos Guararapes, à praia do Paiva, e de uma via de acesso de 6,48 quilômetros de extensão, percorrendo toda a extensão do complexo.

A obra completa, prevista para terminar em dois anos, está orçada em R$ 75,6 milhões e será executada por meio de Parceria Público-Privada (PPP) pela Sociedade de Propósito Específico (SPE) Via Parque, formada pelo consórcio da Odebrecht Investimentos em Infra-estrutura e a construtora Norberto Odebrecht S/A.

As obras já foram iniciadas, mas com o financiamento do BNB, a construção ganhará maior impulso.

O prazo para a entrega da obra é de 18 meses, quando devem entrar em operação os primeiros empreendimentos previstos para a área, incluindo um resort de categoria internacional.

De acordo com o superintendente do BNB em Pernambuco, Sérgio Maia, o empreendimento deverá gerar cinco mil empregos diretos na região e contribuirá para a consolidação do Estado de Pernambuco como um grande destino turístico que se integra. “Trata-se de uma obra muito importante, pois é a primeira PPP assinada no Estado, a primeira do Nordeste e pioneira no segmento rodoviário do País, que dará acesso a um projeto urbanístico e turístico de 526 hectares e R$ 1,6 bilhão em empreendimentos.

Será um conjunto de acessibilidade importante para o desenvolvimento local”, disse.

Com a obra, o acesso ao Paiva será reduzido em 34 quilômetros.

A rodovia e a ponte contarão com duas faixas de veículos nos dois sentidos, além de serviços de socorro mecânico, resgate e monitoramento via circuito de TV.

O acesso viário será mantido e explorado via pedágio pelo consórcio chamado Via Parque, que receberá mais R$ 66,7 milhões em manutenção, operação e conservação, durante 33 anos de concessão.