Brasília- O Ministério Público vai reforçar as investigações da Polícia Federal em torno do vazamento sobre os gastos do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.
A partir da próxima semana, quando o delegado Sérgio Barboza Menezes pedir a prorrogação do inquérito, por mais 30 dias, a Procuradoria da República em Brasília deverá indicar um representante para acompanhar o caso.
Menezes pediu novas informações do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência da República sobre a classificação dos documentos.
Na semana passada, o Palácio do Planalto informou que não se tratava de papéis sigilosos.
Ontem não houve nenhum depoimento e a perícia nos computadores apreendidos na Casa Civil, no início do mês, não foi concluída.
Para prorrogar o inquérito por mais 30 dias, a Polícia Federal deverá enviar o pedido ao Ministério Público, que dá seu parecer à Justiça.
Quando isso acontecer, será nomeado um procurador da República para acompanhar as investigações.
Até então, apenas a PF estava conduzindo as investigações, apesar de o delegado ter comunicado a abertura dos procedimentos ao MP.
Nessa fase, os primeiros dois depoimentos tomados na semana passada ficaram a cargo do delegado do caso.