Por Ana Lúcia Andrade Na coluna Cena Política, no JC Em conversa com um integrante do alto escalão de assessores do governador Eduardo Campos, a coluna foi informada sobre a demora no anúncio festivo do apoio do PSB à pré-candidatura do secretário João da Costa (PT) à Prefeitura do Recife.
O governador estaria, nos bastidores, empenhado em retirar da disputa os pré-candidatos a prefeito Luciano Siqueira (PCdoB) e Carlos Eduardo Cadoca (PSC) – considerados, por ele, nomes que fazem parte do campo governista.
Ambas as pré-candidaturas, na compreensão do Palácio, embora se justifiquem – nas razões por vezes repetidas pelos seus postulantes –, padecem de infra-estrutura e apoio político que, se levadas adiante, nessas condições, podem se confirmar candidaturas suicidas.
Eduardo Campos ainda não estaria convencido de que o vice-prefeito Luciano Siqueira e o deputado federal Carlos Eduardo Cadoca estão mesmo firmes no propósito de levar adiante suas pré-candidaturas.
E até que se esgote a conversa com ambos, o governador não incluirá em sua agenda o tão esperado ato festivo de formalização do apoio a João da Costa.
Segundo esse assessor palaciano, não é somente o governador que cumpre a tarefa de unificar o palanque governista à sucessão no Recife. “Todos estão trabalhando para que os dois (Luciano e Cadoca) se retirem da disputa”, revela, em reserva.
Acredita ele que os desdobramentos desse trabalho se darão em maio para, neste mesmo mês, o governador vir a público formalizar o apoio ao pré-candidato petista.