Oi, Jamildo.

Quando escrevi “desespero”, estava fazendo uma brincadeira, claro.

Sei que todo mundo quer notícia quente na área política e o governador está sendo parcimonioso por entender que não deve entrar na campanha antes dela, de fato, começar.

Ok?

Abraços, Evaldo.

PS: Feito o registro, é bom dizer que às vezes, no saudável intuito de preservar a imagem do governo, a assessoria do governador Eduardo Campos adota uma postura defensiva que não faz muito sentido.

Em nenhum momento do meu post está dito, por exemplo, que o governador teria se aproveitado do evento no Centro de Convenções ou esteja se aproveitando do Mapa Estratégia 2008 para pavimentar sua reeleição.

Digo incluive que o chamamento de Eduardo a seus comandados foi uma forma de pedir empenho no cumprimento das metas e objetivos.

Mas não ignoro que, ao usar a expressão “combinar com o povo” o governador sinaliza, sim, para a possibilidade de uma reeleição.

Mesmo sem querer. É um questão de opinião.

Da minha interpretação dos fatos. “Eu tenho dito a todos que não posso dar mais uma semana de prazo, por que eu só tenho até o dia 31 dezembro de 2010 e eu não posso entrar por janeiro de 2011, porque isso depende de combinar com o povo e quem em me pede uma semana a mais não combinou com o povo”, afirmou o governador.

No trecho em que diz “isso depende de combinar com o povo”, o governador lembra, mesmo involuntariamente, que “entrar por janeiro de 2011” depende de um outro pacto com a população.

E que pacto seria esse?

Eu entendo que seja a eleição em outubro de 2010.

Eduardo não foi explícito na declaração.

E acredito mesmo que, conscientemente, não tivesse o objetivo de falar de política.

Mas nem por isso sua fala deixou de ser, na minha opinião, uma sinalização para a possibilidade de uma reeleição.

De novo: sinalização para a possibilidade de uma reeleição.

Idéia que, aliás, é legal e legítimo que ele tente concretizar.

Silvio Burle.

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