O juiz assessor da presidência do TJPE, Eduardo Guilliod, também falou com o Blog agora à tarde e disse que os concursados do tribunal só têm motivos para aplaudir o projeto em tramitação na Assembléia.
Segundo ele, apenas o artigo primeiro do projeto trata da criação de cargos comissisonados: 13 no total.
O artigo segundo transforma cargos que já existiam e o quarto extingue 1.
Já o artigo terceiro prevê a criação de 17 cargos de provimento efetivo, destinados exclusivamente a quem fez concurso.
E do quinto ao sétimo, são criadas 74 funções gratificadas, também reservadas apenas para os concursados.
Eduardo Guilliod disse que o objetivo do projeto é fortalecer o setor de recursos humanos do TJ, que passa a ser identificado como “gestão de pessoas”, ficando diretamente ligado à presidência do órgão.
Atualmente, a área está submetida à secretaria de administração do tribunal. “Estamos dando musculatura ao setor de recursos humanos, com o vínculo direto à presidência”, disse Guilliod. “É justamente o contrário do que os concursados estão temendo”.