Em três anos, segundo o presidente da Abrinq, Synesio Batista da Costa, os principais fabricantes nacionais de brinquedos devem se mover para pólo produtivo no Ceará, Pernambuco ou Bahia.
A previsão foi feita hoje, na abertura da Abrin - Feira Nacional de Brinquedos, no Expo Center Norte, em São Paulo.
De acordo com o presidente da Abrinq - Associação Brasileira dos Fabricantes de Brinquedos, Synesio Batista da Costa, o que se busca é uma vantagem competitiva para a indústria disputar com os importados da China. “Cerca de 80% da produção da indústria está em São Paulo, mas em três anos os principais fabricantes devem puxar os demais para o Nordeste.
Como está não dá mais, a decisão é técnica”, disse o presidente da Abrinq.
Ele observou que a indústria movimenta US$ 68,3 bilhões por ano no mundo, e que no último balanço apresentou queda de 5%.
O negócio no Brasil, segundo ele, representará em 2008 algo como R$ 2,5 bilhões. “São cerca de 10 mil lojistas e 30 milhões de crianças atendidas, das 55 milhões existentes.” Nos últimos três anos, a indústria brasileira de brinquedos manteve estável a produção e o faturamento.
Em 2006, as vendas do setor foram de R$ 1.678 bilhão, resultado muito próximo aos R$ 1.315 bilhão do ano anterior.
Em 2007, o crescimento foi de apenas 2% e atingiu R$ 2.234 bilhões.
Atualmente, o mercado de brinquedos reúne 318 indústrias, que geram 22.640 empregos diretos para suprir um mercado estimado em 35 milhões de consumidores de 0 a 14 anos, mais de 60% das crianças do País inteiro.
Somando ao varejo - cerca de 15 mil pontos de venda.