O empresário Paulo Dalla Nora Macêdo, futuro diretor executivo do Banco Gerador, que está sendo montado por empresários locais - os outros sócios são Paulo Sérgio Freire Macêdo, da Nordeste Segurança, Severino José Carneiro de Mendonça, da Serttel e Antônio Lavareda, da MCI - reclamou agora há pouco da associação do nome da instituição com o ex-governador e atual senador Jarbas Vasconcelos.
Mais cedo, o blog titulou: Dois anos após fim do governo Jarbas, Antônio Lavareda monta banco com dono da Nordeste Segurança”.
Depois de ouví-lo com paciência, expliquei-lhe que, em jornalismo, o fato é sagrado e a interpretação é livre.
Segue, abaixo, suas ponderações. “Antes do governo jarbas, a empresa Nordeste já era grande e continuou depois.
O meu pai não cresceu no governo Jarbas Vasconcelos.
Parece que agora é que ele está vindo para abrir o banco”, observou. “As pessoas que estão envolvidas no projeto são anteriores a isto (o governo Jarbas).
Com essa associação, parece que um projeto que já nasce manchado, mas não há mistura entre amizade pessoal e associação com negócios”, afirmou. “O nosso grupo hoje fatura R$ 720 milhões por ano e só 15% disto é oriundo de Pernambuco, juntando todos os contratos. 85% dos negócios vem de fora do estado.
Então, o peso do Estado é pequeno.
No caso do governo do Estado, entramos com apenas um serviço, a Secretaria de Educação, e saímos com apenas um serviço, a mesma Secretaria de Educação.
Há dois anos que não há aumento nos preços dos serviços”, informou.
O capital inicial do banco é de R$ 20 milhões.
A proposta do grupo é ter o banco pronto para operar entre setembro e outubro deste ano, aguardando apenas autorização do Banco Central. “O nosso grupo é o maior do Brasil, atendendo o Bradesco, o Itaú, grandes clientes.
Assim, não criamos o dinheiro agora, no governo Jarbas.
Temos uma história de 38 anos”.
Paulo Dalla Nora Macêdo também não gostou da legenda da foto, em que se informava que o banco vai buscar pequenos negócios, como lavanderias. “Não nasci ontem (tem 32 anos).
Podemos financiar lavanderias sim, como construção, investimento imobiliário.
A proposta é oferecer crédito para empresas regionais de porte médio e estruturar operações de fusões e aquisições”.
Reveja a matéria publicada e o polêmico título.
Com sua leitura, fica claro que o Blog não fez associação alguma.
Só relatou dois fatos: o fim do governo Jarbas há dois anos e a abertura do banco agora.
Ponto.