Professor de sociologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Zander Navarro é um dos principais pesquisadores da atuação do MST.
Ex-aliado de movimentos agrários e hoje crítico deles, o autor de “Mobilização sem Emancipação - As Lutas Sociais dos Sem-Terra no Brasil” diz que as invasões são uma forma de o movimento se manter nos holofotes. “O movimento apela para outras formas de protestos como artifício de atrair holofotes que possam reforçar a necessidade de sua existência.
O MST não é mais do que uma organização do sistema político, integrada por algumas centenas de militantes profissionais, que não sabem fazer mais nada.
Se sumir da cena política como obterá recursos públicos que sustentam a organização?
A tudo isso o governo federal assiste passivamente.
A manutenção dessa comédia atende interesses de militantes profissionais do MST, intelectuais desinformados, estudantes encantados com a retórica radical, corporativismo do Incra e segmentos radicalizados da classe média, que jamais pisaram em áreas rurais”.
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