A CUT-PE e o Sindicato dos Petroleiros realizaram nesta quinta (17), no Terminal da Transpetro, no porto de Suape/Cabo de Santo Agostinho, uma paralisação de protesto por 40 minutos.
Os trabalhadores (as) cruzaram os braços e participaram de uma manifestação em defesa de melhores condições de trabalho para os terceirizados que prestam serviço naquele terminal portuário.
Um das reivindicações diz respeito ao não pagamento do adicional de sobreaviso da Engeman, empresa terceirizada onde a prática comum é não pagar, garantem os sindicalistas.
Também foi feito o lançamento da Campanha Nacional pela Redução de Jornada de Trabalho Sem Redução de Salários, quando foram colhidas assinaturas dos manifestantes.
O presidente do Sindicato dos Metalúrgicos/PE, Alberto Alves dos Santos “Betão”, que participaria do protesto, foi barrado pelos seguranças na entrada do terminal da Transperto sob alegação de que não tinha permissão da empresa para conversar e ouvir as reivindicações da categoria. “Trata-se de uma afronta à liberdade e autonomia sindical.
Discriminação, perseguição, preconceito, retaliação contra o movimento sindical?” questionou o presidente da CUT-PE, Sérgio Goiana. “Nós queremos entrar pela porta da frente do Porto de Suape, de forma legal, tranqüila e sendo respeitado.
Somos cidadãos legitimados por nossas entidades sindicais”, acentuou.
A CUT cobra explicações e providências do Governo do Estado, responsável pela administração do Porto de Suape. “ Os seguranças fazem seu trabalho e respeitamos.
Somos contra a repressão, perseguição e proibição em relação ao direito de ir e vir”, finalizou o presidente da CUT.