Em seu discurso, o presidente disse que já houve tempo em que governantes desse país não quiseram receber prefeitos porque achavam que eles incomodavam. “Mas que hoje não é mais assim”, gabou-se. “Eu queria dizer pra vocês que eu sou grato por essa relação que nós construímos com as prefeituras do Brasil.
Porque as políticas públicas do Governo Federal não chegariam ao ponto que chegou se não fosse pela mão das prefeituras.
Se não fosse vocês, a gente não conseguiria realmente, fazer tudo o que foi feito”.
O presidente Lula terminou dizendo que ‘a forma leal e companheira’ da parceria com os prefeitos foi construída ao longo desses cinco anos, e que precisa continuar, não apenas no seu governo, mas por muito tempo para que seja possível estabelecer políticas definitivas. “Tenho a firme convicção de que não é possível administrar um país apenas de Brasília ou de governos estaduais.” Tecendo elogios à realização da Marcha dos Prefeitos a Brasília, o presidente Lula disse ao prefeito João Paulo, em público, que o evento foi “o maior, o melhor e o mais participativo; o mais democrático que consolida a caminhada dos prefeitos”.
Em retribuição aos elogios, o presidente da FNP declarou que fechava ‘com chave de ouro’ esta última marcha, na condição de presidente da Frente com “a certeza do dever cumprido e também com o reconhecimento de um Presidente da República que não mediu esforços no sentido de reconhecer a instância de poder onde quem faz o primeiro socorro ao cidadão é o prefeito”.
O presidente Lula anunciou que todos os impostos federais terão uma parcela para os municípios e se comprometeu em continuar defendendo a reforma tributária esperando que ela seja aprovada no Congresso Federal.