Prezado Jamildo, Gostaria primeiro agradecer o apoio que você vem nos dando através das suas matérias que são de muita ajuda.

Hoje, em função do atraso causado por um excesso de burocracia, venho testemunhar do meu constrangimento, já que foram assumidos muitos compromissos com as populações da nossa região, que estão aguardando uma oportunidade de emprego.

A região da Mata Sul é uma região que vem sofrendo muito e, como presidente do Instituto Qualta e representante dos acionistas majoritários do Qualta no Brasil, você sabe do nosso compromisso com a integração social na região, o que passa por dar emprego e criar as condições para que as pessoas possam se candidatar com sucesso para as vagas disponíveis.

E, para isso, a gente precisa poder iniciar a obra o mais rápido possível.

Estamos conscientes da imensa responsabilidade que estamos assumindo.

A nossa reclamação hoje em relação ao Instituto de Patrimônio Histórico (IPHAN), que vai causar um atraso significativo na implantação do projeto, tem a ver com a falta de estrutura do Órgão.

Nós somos um grupo majoritariamente estrangeiro, e respeitamos as regras existentes no Brasil, e, claro, as seguimos.

O problema hoje, e confirmando as palavras do Superintendente Regional, Frederico Farias, é a escavação arqueológica que temos que realizar em função das exigências colocadas tardiamente, e essas escavações são efetivamente da nossa responsabilidade.

Somos os primeiros em ter interesse em preservar o patrimônio cultural da nossa região, e isso é parte da missão do Instituto Qualta, que já trabalha muito nesse sentido.

O problema não é esse, é que quando pedimos o termo de referência ao CPRH em janeiro de 2007, que foi feito com intervenção do IPHAN no que se refere à parte de estudos arqueológicos, nos foi pedido só uma análise histórica da região.

O termo de referência para a Licença Prévia requereu inúmeros estudos que levaram mais de 9 meses para poderem estar em condições de entregar o Estudo de Impacto Ambiental, que foi a referência para a obtenção da nossa licencia prévia.

Por que não ter requerido essas escavações logo ?

Isso teria permitido ganhar de 4 a 6 meses que vamos perder agora.

A resposta que obtive do órgão foi falta de estrutura administrativa.

Você pode imaginar o problema que tenho em dar este tipo de resposta para as pessoas que estão aguardando emprego na nossa região.

Então hoje, a única coisa que peco e que o IPHAN tenha agilidade no tratamento das informações do nosso processo, pois nos faremos a nossa parte com muita celeridade, como vimos fazendo desde que chegamos a Pernambuco.

Geraldine Arnaud Presidente do Instituto Qualta Leia mais abaixo: Após reclamar de infra-estrutura, agora Qualta Resorts derrama-se em elogios ao Governo do Estado