A CGU, o órgão do governo federal que analisa contas de estatais para combater a corrupção, também encontrou problemas na prestação de contas de convênios do Instituto Xingó e a Adene, no ano passado.

A entidade ganhou notoriedade na semana passada, depois de aparecer entre as entidades com irregularidades apontadas pelo TCU.

O Instituto de Desenvolvimento Científico e Tecnológico de Xingó recebeu em três anos R$ 11,2 milhões do Ministério de Ciência e Tecnologia -cota do PSB.

Ele é dirigido pelo tesoureiro do partido em Pernambuco, conforme noticiou a Folha na edição de quinta-feira.

Gilberto Rodrigues e o governador Eduardo Campos negam que a amizade e o relacionamento de militância política tenham tido peso no negócio.

Até o ano passado, a Adene estava nas mãos do PSB, por indicação do ministro Ciro Gomes, do Ceará.

O estudo chega a reclamar da concentração de cartas consulta e projetos naquele estado.

A auditagem da CGU envolveu 8 convênio, no valor de R$ 1,4 milhão, sendo 24% dos convênios assinados em 2006.

Segundo os dados do documento, a CGU encontrou problemas em convênios que perfazem o valor de R$ 965 mil.

A principal reclamação diz que a a atuação da Adene é falha na formalização, execução e acompanhamento dos seus convênios.

Cita o termo deficiente.

Ou seja: é banda voou.

Entre as impropriedades, a CGU cita que em pelo menos dois deles houve malversação dos recursos públicos, sem detalhar muito, além de reclamar de falhas nas prestações de contas.

Em determinado trecho, os técnicos citam a fragilidade nos controles da documentação comprovatória das despesas executadas.

Veja com os próprios olhos Instituto Xingó, dirigido por tesoureiro do PSB. é citado em auditoria da CGU sobre a Chesf