A decisão de arquivamento da representação contra o assessor da SDS causou uma baixa na comissão de ética do Sindicato dos Jornalistas.
O veterano fotógrafo e cinegrafista Carlos Lustosa, aposentado pelo Simp, pediu afastamento, depois do resultado. “Fiquei desgostoso.
Vou pedir o afastamento desta comissão de ética.
Entendo que a comissão deveria puní-lo ou dar pelo menos uma nota oficial”.
Ele também contou ao Blog bastidores da reunião de hoje cedo.
Segundo seu relato, uma das primeiras pessoas a declarar-se contra a representação foi a jornalista Lúcia Nóia. “Ela disse que havia estudado com ele e trabalhado com ele no JC.
Ela também dizia que não havia dados, tinha que provar”.
Ainda conforme seu relato, a jornalista Jô Lima também disse ser amiga de Joaquim.
Suplente na comissão, Lustosa relata ter tido uma resposta enviezada do presidente da comissão, por ter solicitado uma punição para o assessor da SDS. “Eu disse que o objetivo da reunião deveria pedir o afastamento do assessor da SDS ou uma nota pública, como fez a OAB, mas Isaltino insistia que o método de apresentação da representação é que estava em questão (sendo votado).
A votação era esta, aprovar ou não o pedido do Fábio Alves.
Isaltino, então, disse que, se eu estava com raiva de Joaquim, pegasse um revólver, fosse lá na SDS e atirasse nele!
Ele falou sério.
Não foi em tom de brincadeira não!
PS: O curioso é que a Comissão de Ética poderia pedir a fita da palestra em que surgiu a polêmica para a jornalista Jô Lima, com assento na comissão.
O evento foi promovido pela Secretaria de Ressocialização, onde ela trabalha.
Ela própria presenciou a fala do colega Joaquim Netto e foi uma das primeiras pessoas a solidarizar-se com o editor do Body Count, Carlos Eduardo Santos. “Ela confirmou que estava na reunião e que o governador pediu a fita”, informou Lustosa, nesta tarde.
PS2: O Blog apurou que, na verdade, quem pediu a fita foi Carlos Eduardo, do Body Count e não o governador do estado, que tem o mesmo nome.
Lustosa equivocou-se na citação.