Em nota oficial enviada ao Blog, o diretor Geral do Instituto Xingó, Gilberto Rodrigues, disse que a reportagem publicada pela Folha de S.
Paulo (10/04), com denúncia de supostas irregularidades na execução de contratos do Instituto com o MCT, está cheia de erros graves.
Segundo Gilberto, não há nada errado nos termos de parceria do MCT com o Instituto Xingó. “Acabei de falar com a jornalista que assina a matéria e ela reconheceu que não há irregularidade na relação do Instituto Xingó com o MCT.
Citou apenas os casos de duas notas ficais que tiveram de ser corrigidas, mas em outros convênios, com o Ministério das Minas e Energia e com a CODESVASF”, disse Gilberto, frisando que os contratos com o MCT sequer foram auditados pelo TCU. “O importante é que as falhas dos outros convênios foram identificadas pelos próprios contratantes e corrigidas em tempo”, disse.
Segundo Gilberto, a matéria, sensacionalista, teve como propósito claro atingir o nome do governador Eduardo Campos, que começa a se destacar nacionalmente como um dos melhores políticos do Brasil. “Trata-se de matéria feita sem nenhum documento.
Nos não Fomos chamados para dar esclarecimento por ninguém”, disse Gilberto.
E se as falhas existentes estão em outros ministérios, por que Eduardo, que deixou o governo federal há mais de dois anos, é citado desta forma?" Gilberto Rodrigues disse ainda que a denúncia é completamente vazia em todos os pontos.
Cita, por exemplo, a contratação do instituto Xingó sem concurso, que é totalmente regular. “O artigo 29, do Decreto 3.100/99, estabelece que o parceiro público “poderá” realizar concurso público para contratar a OSCIP, não diz que deverá”, esclareceu.
Igualmente falsa é a acusação de superfaturamento. “Dizer que os valores praticados no contrato são inferiores aos de um estado, por exemplo, não leva em conta as especificidades do serviço nem a qualificação dos profissionais envolvidos em um ou em outro lugar”, resume.
Outro esclarecimento de Gilberto Rodrigues diz respeito ao cargo que ocupa no PSB de Pernambuco, o de diretor-financeiro. “Eu era suplemente da executiva do partido até julho de 2007, quando houve a vacância do cargo e assumi.
Isso nada tem a ver com meu trabalho no Instituto Xingó”, disse.