O ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, general Jorge Felix, afirmou que o objetivo do gabinete é proporcionar às autoridades o maior grau de segurança possível e, por isso, muitas informações sobre as ações de segurança são sigilosas (entre elas, as que revelem rotina, quantidade de pessoas e tipos de comportamento vinculados a essas ações). “O sigilo, porém, não se confunde com ausência de controle.
A prestação de contas segue o mesmo processo da realizada com gastos ostensivos.” Jorge Felix informou que são sigilosos os gastos com a segurança do chefe de Estado e de sua família.
Em relação à manutenção das residências oficiais, ele disse que a segurança credencia e acompanha os serviços de manutenção realizados.
Segundo Felix, uma lavagem de dez coletes à prova de bala é sigilosa, por exemplo, porque evidencia que dez pessoas trabalham na segurança daquela autoridade.
O general disse que não há, no entanto, lei que defina o que é sigiloso.
Com relação à Agência Brasileira de Inteligência (Abin), principal órgão responsável pela segurança do Estado, Felix disse que são sigilosos os gastos com operações de inteligência, informantes, contato com serviços estrangeiros de informação, entre outros.
O general está sendo ouvido neste momento na CPMI dos Cartões Corporativos.