A revista Veja que chegou neste sábado às bancas inclui o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, no seleto grupo de seis governantes que, segundo a revista, vêm administrando seus Estados com mais profissionalismo e menos politicagem.
Colhendo, os isso, altos índices de popularidade.
Diz o texto: “Esta reportagem não trata de feitos tradicionalmente alardeados pelos políticos.
Seus protagonistas demitiram funcionários, interromperam obras, acabaram com regimes especiais de impostos que beneficiavam determinadas empresas ou puseram abaixo casas construídas irregularmente.” Ao lado de Eduardo, que é do PSB, a publicação inclui no rol os tucanos Aécio Neves (MG) e José Serra (SP), os peemedebista Paulo Hartung (ES) e Sérgio Cabral (RJ), e o democrata José Roberto Arruda.
Donos de estilos e partidos diferentes, ou até antagônicos, como frisa a revista.
Leia abaixo o perfil que a revista fez do governador de Pernambuco (na ilustração, estão as principais características que a revista viu no Estado: “O governador Eduardo Campos, 42 anos, é o mais jovem integrante desse time.
Começou cedo, aos 21 anos, na política, pela mão do avô Miguel Arraes, que governou Pernambuco por três mandatos.
Foi chefe de gabinete e secretário da Fazenda de Arraes, deputado estadual, federal e ministro da Ciência e Tecnologia do governo Lula.
A estréia foi ruim.
Em 1992, candidatou-se à prefeitura de Recife e amargou um humilhante quinto lugar.
Campos ganhou o apelido pejorativo de “Dudu Beleza” e, sob seu comando, quando estava na Secretaria da Fazenda, Pernambuco mergulhou no escândalo dos precatórios: foram emitidos títulos do governo estadual com lastro em precatórios falsos.
A história que se seguiu desmentiu a que estava prevista.
Aos poucos, Campos construiu uma carreira política distante dos métodos que ele mesmo utilizou no governo do avô, quando era secretário da Fazenda.
Elegeu-se governador em 2006 e tem conseguido recuperar a economia do estado.
Para isso, conta muito o apoio de Lula.
Pernambuco é um dos estados que, até agora, mais se beneficiaram de recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
Cerca de 25% dos 80 bilhões de reais que o programa federal destinou ao Nordeste deverão ser aplicados no estado.” Leia a reportagem completa aqui.