Da Agência Brasil Brasília - A ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, afirmou há pouco que “há uma tentativa clara de atribuir à Casa Civil a responsabilidade por um suposto dossiê”. “A pessoa que está sendo prejudicada por esse processo e a instituição que está sendo prejudicada por esse processo é o governo e a Casa Civil.
Especificamente, acho que tem uma direção certa, endereçada a mim”.
Em entrevista coletiva, a inistra disse haver a posibilidade de um computador da Casa Civil ter sido “invadido” para a captura de informações que constam de um banco de dados que vem sendo montado há muito tempo pelo governo federal. “Achamos que tem uma tentativa de dolo muito clara.
Vamos fazer um processo de investigação rigoroso”.
Ela tentou demonstrar fragilidades que indicam que o documento publicado em reportagem da edição de hoje (4) do jornal Folha de S.
Paulo não seja verdadeiro. “Não fizemos dossiês.
Fizemos um banco de dados.
Tem uma coluna que não existe no nosso banco de dados, os nossos dados não têm essa ordem.
Houve um crime na Casa Civil, a não ser que esse fac-símile tenha sido manipulado”.
A ministra reiterou que o documento feito pelo governo não é um dossiê com informações isoladas do governo passado. “Houve [um banco de dados], e foi feito porque é obrigação da Casa Civil fazê-lo, não é por uma questão de vontade pessoal de nenhum de nós”, disse. “Integra a nossa competência organizar os dados existentes”, afirmou, frisando que há mais de 24 mil dados armazenados. “Não é algo que eu possa ter começado a fazer ontem ou antes de ontem ou que comecei a fazer porque queria prejudicar A, B, C ou D”.