O advogado José Vasconcelos Pontes apresentou, nos minutos finais do tempo de tréplica reservado à defesa, o que chamou de bomba.

O advogado leu em plenário o depoimento de uma testemunha que procurou o Ministério Público de Pernambuco afirmado conhecer detalhes sobre o crime.

A pessoa se refere a um primo, de nome Waldomiro, que teria sido contratado para matar Rossini Alves Couto a mando de um político da região.

Segundo o advogado, as autoridades policiais negligenciaram a informação e nunca investigaram o fato.

Segundo o MP, mesmo depoimento, no entanto, já havia sido citado pelo Ministério Público, mas por outro motivo completamente diferente – para comprovar que todas as possibilidades foram investigadas.

Esta mesma testemunha afirmou, no mesmo depoimento, que falava com o espírito do já falecido Rossini Alves Couto todas as sextas-feiras, e que o próprio promotor passava a ele detalhes sobre o crime. “Até este cidadão nós escutamos durante as investigações”, havia afirmado o promotor Fabiano Saraiva no tempo da réplica da acusação, para explicar aos jurados o grau de minucia a que chegou a apuração do crime.

Concluída a última fala da defesa, o júri acaba de deixar o salão do Fórum Thomaz de Aquino para votar na inocência ou culpa dos réus José Ivan Maques da Silva e Silvonaldo Leobino da Silva.

O local continua lotado de membros do Ministério Público aguardando o resultado do julgamento, que deve sair em no máximo mais uma hora.