Por mais que o governo e os áulicos de plantão na mídia digital digam o contrário, Dilma perdeu uma boa oportunidade de negar-se a falar com a imprensa.
A sua entrevista na tarde de hoje não convenceu e só serviu para esbanjar a habitual arrogância, reconhecida até por aliados mais lúcidos.
Se fosse um governo sério, do ponto de vista ético, o que não é o caso, vide o exemplo do mensalão e outros mais abaixo da cintura, Dilma teria sido demitida na mesma semana em que negou a existência do dossiê, apresentado pela Veja com riqueza de deatlhes.
Como estamos no governo da desfaçatez, da mentira, das meias verdades, a mãe do PAC vai continuar enbromando até que o caso seja esquecido.
Na rua, estaria livre para fazer campanha partidária do modo que bem entendesse, sem usar a estrutura da casa civil para politicagem.
Seria mais bonito de sua parte.
Um belo gesto, preservando pelo menos a instituição da presidência da República, já tão avacalhada pelo seu chefe, mais interessado em nunca descer do palanque do que comportar-se como um estadista, como o cargo requer.