Durante o programa, João da Costa só ficou um pouco contrariado e nervoso quando questionado pelo editor do Blog sobre as críticas que uma ONG inglesa fez ao programa, em um livro lançado na sexta-feira passada aqyui na UFPE.

Numa palavra, o livro diz que o Orçamento Participativo é nulo, trabalha com migalhas e os pesquisadores chegam a dizer que os ricos não precisam do OP e ficam à margem do controle público. “É uma colocação insuficiente.

Aqui no Recife a prática política é o fisiologismo, o patrimonialismo.

Uma mudança cultural leva tempo e vontade política. É uma tentativa de iniciar um processo”, respondeu João da Costa, que negou força dos empresários no gabinete do prefeito maior do que as organizações populares, citando ‘embates’ com o setor imobiliário na lei dos 12 bairros e com comerciantes na inversão do trânsito de Boa Viagem. “Temos 300 milhões aplicados na cidade. É um avanço quando se compara com qualquer gestão anterior”, pontou João da Costa, esquecendo de frisar que o valor dos investimentos ocorreu em oito anos, o que daria uma média de cerca de R$ 37,5 milhões.

O orçamento global do município hoje roça os R$ 2 bilhões por ano.

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