São oito as pessoas que os múscios da banda Brascuba gostariam de trazer ao Brasil para morar com eles no Recife.

Sete moram na capital Havana e uma em Camaguey.

O violonista Juan Díaz, 42 anos, sonha com a vinda da esposa Denise, de 28, e do filho Daniel Alejandro, de 6. “Meu filho é pequeno, não entende o que está acontecendo e chora com saudades do pai”, contou ao Blog.

Já o também violonista Arodis Verdecia Pompa, 36, quer a esposa Maray Perez, 40, a filha de seu primeiro casamento Daiana, 15, e o enteado Yaxiel Eduardo, 13, vivendo com ele no Brasil.

Daiana é a única da lista que não mora em Havana.

No caso do vocalista Miguel Costafreda, 40, a idéia é trazer a mãe Niurca, 61, a irmã Niurquita, 42, e a sobrinha Damaiane, 8.

No início da semana, o advogado José Antônio Ferreira, que acompanhou o pedido de refúgio dos cubanos, informou que os familiares dos músicos tinham sido advertidos de que poderiam perder a posse das casas onde moram.

Díaz, Costafreda e Pompa confirmaram a informação na conversa com o Blog.

Mas não se estenderam sobre o assunto.

Disseram apenas que, no caso de conseguir trazer estes familiares ao Recife, as casas que possuem em Havana, capital cubana, deverão passar para propriedade do Estado.

A comunicação com os parentes é feita via internet.

Segundo os integrantes da Brascuba, em Havana as pessoas têm acesso a estruturas semelhantes a lan houses - que os músicos também usam no Recife para falar com os familiares.

Mais informações em instantes.

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