Em entrevista a Geraldo Freire, da Rádio Jornal, na manhã desta quinta (3), o prefeito João Paulo cobrou da Justiça mais velocidade na análise do processo do Parque Dona Lindu, em Boa Viagem, cujas obras estão suspensas, desde o dia 14 de março, por decisão do juiz Djalmo Adelino, da 4a Vara da Fazenda Pública do Município, que concedeu liminar a uma ação popular movida pela estudante Daniela Leite.
A estudante, ligada à Juventude Democrática, do DEM, alega a falta de previsão e dotação orçamentária para execução das obras - o que a prefeitura nega. “Estamos aguardando agora a posição da Justiça porque a empresa já está licitada, já temos recursos no orçamento e assim espero que a Justiça resolva isso para que a gente possa iniciar o parque e não perder esssa área maravilhosa para a cidade”, contou o prefeito na Rádio Jornal.
João Paulo lembrou que, como a área é cedida pela União, a prefeitura tem um prazo para construir ou pelo menos iniciar a obras.
Caso contrário, o terreno de três hectares na Avenida Boa Viagem, próximo ao Hospital da Aeronáutica, pode ser devolvido.
O prefeito não adiantou, no entanto, qual o prazo limite para que isso aconteça.
A prefeitura trava com moradores do entorno do terreno, reunidos na Associação dos Amigos do Parque (Amparque), uma batalha pelo tipo de equipamentos que serão colocados na área.
A associação quer um parque verde, no estilo do da Jaqueira.
A prefeitura quer um centro cultural, com projeto assinado pelo escritório do arquiteto Oscar Niemeyer.
A construção do parque custará, segundo cálculos da PCR, R$ 19,8 milhões, aí incluído o projeto arquitetônico.