Nesta sexta-feira, dia 04 de abril, a Intersindical Nordeste realizará, no Recife Praia Hotel, o “Seminário - Matriz Energética: Como ampliar a participação das Energias Renováveis e o desafio da Energia Nuclear”.

Segundo a Empresa de Pesquisa Energética (EPE), a cada ano o país terá de acrescentar de 4.500 a 5.000 MW até 2016, dependendo do cenário de crescimento econômico: de 4,2% ou de 4,9% ao ano.

Em 2006, o parque instalado era de 92,4 mil MW.

O Brasil precisa, portanto, ampliar em cerca de 50% o atual potencial instalado até 2016.

O potencial hidrelétrico do Rio São Francisco está esgotado.

Em Pernambuco, diversos projetos estruturadores estão sendo implantados, como o Sistema Pirapama, a refinaria e o estaleiro.

Todos estes projetos vão dinamizar todo o estado, exigindo uma grande quantidade de energia.

Os outros estados do Nordeste também estão realizando grandes projetos.

O que fazer para garantir a energia necessária para o desenvolvimento da região Nordeste?

Sem diversificar a matriz energética no Nordeste, como produziremos energia suficiente para atender toda a região?

O engenheiro e professor Héldio Pereira Villar, Mestre em tecnologia nuclear, defende o uso da energia nuclear no Nordeste, pois entende que a instalação de centrais nucleares é a única opção para se garantir o fornecimento de energia elétrica em larga escala, de forma perene e sustentável.

Ele destaca ainda que o Nordeste detêm 78% do total das reservas de urãnio medidas, indicadas e inferidas do Brasil, que possui a 6ª maior reserva do mundo.

Segundo o coordenador do seminário, o engenheiro elétrico Edvaldo Gomes, o seminário irá abordar a viabilidade das fontes renováveis e o desafio da utilização da energia nuclear.