Como não poderia deixar de ser, o comunicador Ednaldo Santos perguntou a João da Costa sobre a contratação da Finatec, a fundação de Univerdidade de Brasília contratada, sem licitação, por cerca de R$ 20 milhões, para a prestação de serviços de consultoria administrativa, na verdade prestados por uma empresa subcontratada, a Intercorp, pertencente a um petista do Rio Grande do Sul.
Primeiro Costa bateu na oposição. “Eles estão fazendo como a oposição em Brasília.
Como o Brasil está crescendo, há estabilidade, a popularidade está em alta, é uma gestão de sucesso, então o que sobra é algum tipo de denúncia para ocupar o espaço político”, comparou, sem citar os vereadores do Recife.
Depois, Costa enalteceu o trabalho da fundação. “Foi feita uma consultoria.
Não foi qualquer consultoria.
O Tribunal de Contas do Estado também contratou a fundação por dispensa de licitação (considerando a notória especialização)”, afirmou. numa clara tentativa de sofismar me torno do assunto.
Explica-se: Uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa.
O que o TCE alegou para declarar a contratação ilegal foi justamente a subcontratação de terceiros para a prestação de serviço, situação que transforma qualquer fundação em biombo para empresas privadas poderem prestar o serviço sem se submeterem ao devido processo legislativo. “Se foi feita a subcontratação, é culpa deles.
Se entre eles tem algum petista, é a Finatec que tem que dar explicações.
O serviço foi prestado”, garantiu. É justamente isto que o TCE está vendo neste momento, depois de declarar que a contratação foi ilegal.