Desconheço que Joaquim Netto ou a SDS sofram qualquer campanha sórdida ou menos sórdida.

Se houver, declaro desde já que estou fora.

Aqui, digo e repito, não se faz campanha contra seu ninguém.

Ao contrário, Joaquim Netto parece querer passar do papel de agressor da categoria e do pessoal do Body Count à vítima de uma orquestração.

Quem estaria por trás de tal campanha sórdida?

O Body Count, eu, por reproduzir as críticas ao seu destempero ou cobrar explicações públicas, desde a semana passada, a OAB, os deputados de oposição?

O JC, quando cobrou uma posição do secretário Evaldo Costa, por meio do Repórter JC?.

Não, defintivamente!

No caso do governo Eduardo, a omissão e aceitação deste acinte com a imprensa livre é simples de explicar.

Campos, e antes dele Jarbas e Mendonça, terceirizaram a SDS junto à Policia Federal, sendo o atual inquilino o servidor federal Servilho Paiva, o ocupante do cargo da vez.

Netto faz parte do mesmo pacote, como funcionário da PF.

Assim, não pode ser nem parecer desautorizado, sob pena de se estar desautorizando o chefe.

A cobrança de explicações, em um ambiente democrático, é legítima.

Se não for assim, o próximo passo nesta escalada é voltar a dar tapa na cara dos jornalistas, como já ocorreu no tempo da Ditadura. É verdade que, quando questionados, alguns, por falta de hábito ou achando-se muito acima dos outros, não conseguem esconder a vontade de estapear os profissionais de imprensa.

Ao contrário de Joaquim Netto, não vejo e acho que não deveria haver antagonismo entre jornalistas de assessoria e jornalistas do batente.

Caso a busca da verdade e o amor à ética falem mais alto, não há diferença alguma entre ambos.

No caso específico, Joaquim Netto parece estar muito tempo afastado das redações.

Acredito também que se Joaquim Netto teve problemas com ‘alguns jornalistas’, como diz, deveria levá-los ao conselho de ética do sindicato, em vez de generalizar.

Se chama quem o contesta de bandido, dá o direito de ser chamado da mesma coisa.

Quer goste ou não.

Não se chegou a isto.

O resto é blá, blá, blá para negar o que foi dito.