Em depoimento realizado nesta quarta-feira (2), o presidentes do Conselho Superior da Fundação de Empreendimentos Científicos e Tecnológicos (Finatec) da Universidade de Brasília (UnB), Antônio Manoel Dias Henriques, informou, com relação às denúncias de que a Finatec teria subcontratado serviços para favorecer o empresário Luiz Lima, proprietário da empresa Intercorp, informou que nunca houve subcontratação, mas sim uma parceria entre a Finatec e a Intercorp para o desenvolvimento de um produto voltado à modernização da gestão de empresas privadas. - Ao final da parceria, em dezembro de 2005, o produto passou a ser também de propriedade da Finatec, que o oferece ao mercado até hoje.

Pelos resultados alcançados, pode-se afirmar que a referida parceria foi muito vantajosa para a Finatec.

No que diz respeito às denúncias de que a Finatec mantinha relações estreitas com o PT e favorecia o partido em seus projetos, Antônio Henriques enfatizou que a instituição sempre foi “apolítica e apartidária”. - Durante o atual governo, a Finatec tem se relacionado nos mais diversos níveis, federal, estadual ou municipal, com órgãos dirigidos por membros ligados a diferentes partidos - garantiu o depoente.

Ao ser questionado sobre a não-aprovação de todas as prestações de contas anuais da Finatec pelo Ministério Público do Distrito Federal e dos Territórios, a partir de 1999, o ex-presidente do Conselho Superior da instituição voltou a afirmar que não tem informações sobre a rejeição. - É certo que as contas, desde 1999, não foram aprovadas.

Mas também é certo que jamais foram rejeitadas!

A Finatec nunca recebeu, por parte do Ministério Público, correspondência comunicando que as suas contas de 1999 para cá não haviam sido aprovadas - insistiu Antônio Henriques.