O diretor-presidente do Lafepe, Luciano Vasquez, disse ao Blog agora há pouco que a idéia de colocar o nome do ex-governador Miguel Arraes no laboratório partiu dos trabalhadores. “Foi a primeira solicitação que eu recebi”, informou. “A gente tinha a prerrogativa de fazer a alteração em uma reunião de Assembléia Geral, mas decidiu fazer um apelo à Assembléia Legislativa.

Para não ser uma coisa simples e fria e sim ter a legitimidade da Assembléia Legislativa”, explicou.

De acordo com o atual dirigente, em reuniões internas, a direção da empresa chegou a conclusão de que não poderia ser apresentado pelo PSB, mesmo partido do governador Eduardo Campos e do ex-governador. “Se isto ocorresse, poderia parecer uma coisa protegida, pelo PSB.

Foi aí que pedimos ao líder do PT, André Campos.

Ele disse que se sentiria honrado, pois havia um débito com a figura do ex-governador, de quem Carlos Wilson havia sido vice-governador”, revela.

Vasquez vai ao passado buscar mais justificativas para a homenagem. “Miguel Arraes fundou a Dropersa.

Ele idealizou o Lafepe em seu primeiro governo e só não o inaugurou porque foi cassado.

O Lafepe foi criado depois, em 1969”.

PS: Depois de virar nome de escola, avenida, hospital em Paulista, só se espera que o nome do distinto político não seja lembrado para um dos três presídios que se planeja construir no Estado, sob o argumento de que já foi um preso político ilustre, em Fernando de Noronha.