Durante lançamento das obras de terraplanagem do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro, o governador do Rio, Sérgio Cabral (PMDB), aproveitou para prestar homenagem e tecer elogios à ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff.
Num aparente ato falho, ele chegou a se referir à ministra como presidente. “Esse projeto aqui tem a rubrica da presidente, ou melhor, da ministra Dilma.
Já estou até trocando as bolas.
O PAC está nas mãos dela.
Ela merece todo o nosso apoio e homenagem pelo que tem feito ao povo brasileiro”, disse Cabral.
Dilma Rousseff, que vinha sendo apontada como possível pré-candidata do Planalto à sucessão de Lula em 2010, está na mira da oposição após a divulgação de um suposto dossiê contra o ex-presidente Fernando Henrique que teria sido elaborado pela pasta.
Antes, Cabral já tinha dedicado boa parte do seu discurso à ministra, a quem chamou de “comandante” do PAC em todo Brasil.
Eu quero aqui agradecer e fazer justiça também a quem merece.
Temos uma pessoa que acredita no Brasil, que acredita no desenvolvimento econômico e social do Brasil e que, com sua visão e obstinação e seu amor pelo povo brasileiro, (…) está botando o Programa de Aceleração em prática.
Quero aqui homenagear a nossa companheira Dilma Rousseff, a comandante desse processo em todo Brasil”.
Em seu discurso, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que em lançamento do PAC no conjunto de favelas do Alemão no último dia 7 chamou a ministra de “mãe do PAC”, não fez referências à Dilma.
Na sua fala, Lula pediu aos prefeitos da região que trabalhassem para evitar o crescimento desordenado em suas cidades e assim evitar problemas com licença ambiental durante as obras.
Após a inauguração, o presidente segue para Duque de Caxias, onde assina a ordem de início das obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) no município.