Da Veja on line Novas evidências de que o Palácio do Planalto mandou preparar um dossiê com gastos pessoais de Fernando Henrique Cardoso e da ex-primeira-dama Ruth durante a gestão FHC não param de aparecer.

Confrontado com a realidade dos fatos, no entanto, o governo segue negando a existência do documento.

E pior, faz circular entre os membros de sua alta cúpula a tese de que o problema não está no dossiê em si.

Para o Planalto, a questão se resume a uma tentativa da oposição de desestabilizar o governo. É o que informa uma reportagem do jornal O Estado de S.

Paulo deste domingo, segundo a qual, para o PT, o escândalo só aconteceu devido à recente superexposição na imprensa da ministra Dilma Rousseff – a preferida do presidente Lula para sucedê-lo em 2010.

Ou seja: o fato de que o dossiê foi preparado na ante-sala do gabinete de Dilma na Casa Civil, conforme revela reportagem de VEJA desta semana, por sua secretária-executiva, Erenice Guerra, como mostrou o jornal Folha de S.

Paulo na sexta-feira, é ignorado pelo núcleo do governo petista.

De acordo com o Estado, o próximo passo planejado pelo Planalto não é investigar a origem do dossiê.

Antes, o que se quer é tirar Dilma da “vitrine eleitoral de 2010”, como coloca o diário.

O objetivo é proteger a imagem da ministra, para não arruinar agora suas eventuais chances no pleito presidencial de daqui a dois anos.

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