Por Inaldo Sampaio Da coluna Pinga-Fogo, no JC João da Costa, o pré-candidato do PT à prefeitura do Recife, já tem um advogado de peso no Partido Socialista Brasileiro: o próprio governador Eduardo Campos. “É o quadro mais qualificado do entorno de João Paulo”, diz o presidente nacional do partido, para quem há muito preconceito contra o secretário do Orçamento Participativo, inclusive no Partido dos Trabalhadores.

Todavia, como a sucessão é municipal e não estadual, a sua participação nos palanques da campanha será secundária.

Pois, por delegação da maioria dos partidos que compõem a Frente Popular, coordenar o processo é atribuição do prefeito e tudo o que fez até agora foi no sentido de ajudá-lo a levar a bom termo essa missão.

Inicialmente, lembrou, reuniu seus companheiros do PSB e pediu-lhes que não apresentassem candidato próprio à prefeitura do capital.

Em seguida, dada a possibilidade de o deputado Sílvio Costa Filho lançar-se candidato pelo PDT-PMN, como era o desejo dos seus líderes, articulou-se com o deputado Armando Monteiro para que ele substituísse José Chaves na Secretaria de Turismo.

Finalmente, garantiu, evitou o envolvimento do seu partido na briga interna do PT pelo controle da legenda, em nível estadual, “porque eles convivem com essas divergências há muitos anos, e sempre se dão bem, e eu não sou doido para me meter nisso”.

Por tudo isso, concluiu, ninguém jamais poderá acusá-lo de não ter ajudado o prefeito João Paulo a conduzir o processo com tranqülidade porque essa foi, desde o início, a postura do PSB, que deixou-o à vontade, inclusive, para negociar a questão da vice.