Aconteceu com José Dirceu, por causa das denúncias sobre o mensalão.
Com Antônio Palocci, no episódio de quebra de sigilo bancário do caseiro Francenildo Costa.
Com Matilde Ribeiro, que andou usando seu cartão corporativo num free-shop.
Isso para ficar em apenas três exemplos.
Todos eram ministros de Lula.
Todos tinham a sua confiança.
E todos caíram quando o presidente precisou manter seu governo de pé em meio a uma sucessão de crises.
Dilma Roussef pode ser a Mãe do Pac.
Pode ser a preferida do presidente para substituí-lo (muita gente duvida disso).
Não importa.
Suas explicações a respeito do suposto dossiê sobre os gastos de FHC na Presidência da República mais pareceram uma confissão de culpa.
Ela negou a existência do dossiê, mas admitiu que foi montado um banco de dados. “Nós afirmamos que é um banco de dados e que a quantidade de informações que tem no banco de dados é 20 mil vezes maior do que um dossiê.
E são essas informações que estão sendo armazenadas na Casa Civil.
Seja para fornecer para a CPI seja para informar ao TCU”, justificou.
Banco de dados ou dossiê, tanto faz a palavra, existiu a compilação de informações no âmbito da Casa Civil.
A oposição parece estar disposta a ir buscar a cabeça da ministra.
E a julgar pelos exemplos anteriores, se a coisa apertar, Lula entrega.