Sorrindo à toa Por Sérgio Montenegro Filho, da coluna Pólis A ciência política tem um prato cheio para analisar: os sucessivos aumentos dos índices de popularidade do governo Lula e de simpatia pela figura do próprio presidente da República.
A pesquisa CNI/Ibope, divulgada na quinta-feira passada, apenas confirma o “fenômeno”, ao revelar que a avaliação positiva do governo subiu de 51% em dezembro para 58% em março.
Já a popularidade pessoal de Lula foi de 65% para 73% no mesmo levantamento.
Os números deixaram a oposição tonta, sem saber como atacar uma administração com tamanho respaldo popular e um presidente praticamente blindado pela opinião pública.
E bote tonta nisso.
Afinal, que mandatário, em sã consciência, arriscaria brigar contra tais índices?
Seria absoluto suicídio político.
O que não se explica facilmente - e vai ser preciso muita análise dos especialistas - é o fato de uma única ação governamental, o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), carro-chefe da gestão petista, agir de forma tão eficaz para desmontar todo um cenário negativo que se formou em torno do atual governo, recheado de crises, escândalos e atos absolutistas.
Sim, porque a fórmula que Lula encontrou para governar o país é, no mínimo, comparável ao antigo Poder Moderador, que dava ao imperador o privilégio de, por decisão exclusiva, outorgar leis de sua autoria e vetar outras tantas iniciativas que porventura fossem aprovadas pelo Legislativo.
Leia mais.
PS: Sempre antenado, o pessoal do JC Imagem acompanhou a saída do presidente Lula do Hotel Atlante Plaza, onde o presidente passou as últimas duas noites no Estado.
Mais parecia um astro do rock.