Nesta terça-feira (25), às 9h, o Ministério Público do Trabalho em Pernambuco terá audiência com o juiz da Vara do Trabalho de Palmares, Rogério Freyre Costa, sobre a ação civil pública ajuizada pelos procuradores Maria Auxiliadora de Souza e Sá, Renato Saraiva e Débora Tito contra o deputado estadual Marco Barreto (PMN) e o agenciador de mão-de-obra Antônio Wilson da Silva.

O motivo da ação é que o parlamentar contrata trabalhadores rurais no setor sucroalcooleiro para trabalho degradante, espécie de trabalho em condições análogas a de escravo, sem as garantias mínimas de saúde e segurança, sem registro em carteira, além de transportá-los em ônibus com quase 30 anos de uso, juntamente com ferramentas cortantes, entre outros.

O engenho é o Vida Nova, situado na Zona Rural de Água Preta, Zona da Mata Sul, local onde houve um acidente de ônibus no dia 12 de fevereiro, que culminou com a morte de dois e feriu 31, todos trabalhadores rurais que cortavam cana clandestinamente no engenho do deputado.

Eles estavam se deslocando do município de Joaquim Nabuco, onde Barreto já foi prefeito, também na Mata Sul, em direção ao engenho Vida Nova, em Água Preta.