Por Lauro Jardim Da coluna Radar, na Veja Não foi exatamente tranqüilo o início do vôo 455 da Air France que na terça-feira passada decolou de São Paulo para Paris.

A responsável pela trepidação foi Marta Suplicy, que ia para a China, com escala em Paris.

Ao embarcar, o casal Marta e Luis Favre relaxou e decidiu não passar pela revista de bagagem de mão feita por raios X.

Os Favre furaram a fila da Polícia Federal.

Vários passageiros se revoltaram.

Marta respondeu que, no Brasil, para as autoridades não valem as exigências que recaem sobre os brasileiros comuns.

Os passageiros não relaxaram com a explicação.

Continuaram a reclamar, mesmo com todos já embarcados.

Deu-se, então, o inusitado: o comandante do Boeing 777 saiu do avião, chamou a segurança e disse que não decolaria até que todos os passageiros passassem suas bagagens de mão pelo raio X.

Marta Suplicy deixou seu assento na primeira classe (Favre estava na executiva) e dignou-se fazer o que o comandante pediu.

Nesse instante, os passageiros “relaxaram e gozaram”.

PS: essa não é a primeira vez que a ministra é flagrada burlando normas de segurança a que todos os mortais estão sujeitos.

No Pan do Rio, no ano passado, ela também driblou a revista na entrada da Vila Panamericana.

Passou pelo lado do portal detector de metais e não teve a bolsa radiografada peo equipamento de raio-x.

Na ocasião, o editor assistente de Fotografia do JC, Arnaldo Carvalho, clicou a cena que você vê reproduzida na galeria acima.

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