Da Folha de São Paulo A Funsaúde (fundação ligada à Universidade de Brasília) pagou R$ 746,37 por uma passagem aérea para a mulher do reitor da UnB, Timothy Mulholland, em novembro do ano passado, para que ela acompanhasse o marido num evento de dirigentes de instituições do ensino superior no Piauí.

O pedido de pagamento saiu da Editora da UnB.

Lécia Mulholland é servidora da UnB e está cedida à Câmara, segundo a assessoria da universidade.

Apesar de um bilhete ter sido emitido em seu nome, ela não viajou, disse a assessoria, que não soube explicar por que a UnB pediria passagens para a mulher do reitor nesse caso.

A mesma fundação pagou, no mesmo mês, outras duas passagens para a irmã e a mãe do diretor da Editora da UnB, Alexandre Lima, por R$ 352,62 cada uma, para viagens particulares.

Elas não têm vínculo com a instituição.

Segundo a assessoria de imprensa da editora, o pagamento das passagens foi um “equívoco” e foi corrigido em janeiro, com a transformação do dinheiro das passagens em crédito para a Funsaúde.

A fundação nega que tenha recebido créditos de viagem.

Segundo o “Jornal Nacional”, a Funsaúde usou recursos de forma irregular para compra de nove canetas de luxo (R$ 9.000), entre outros gastos.

Ao “Jornal Nacional”, a Funsaúde informou que pediu a substituição de Alexandre Lima no mês passado.

Lima afirmou que pediu afastamento do cargo.

Timothy Mulholland disse que vai apurar as denúncias.