Por Isaltino Nascimento A pergunta título deste artigo foi manchete na última edição da Revista Exame, que trouxe uma ampla reportagem sobre o momento econômico vivido pelo Brasil, o melhor registrado em três décadas.

Trago o questionamento à tona para comentar algumas informações importantes feitas pela publicação - reconhecidamente uma das melhores em jornalismo econômico - enfatizando as reais possibilidades que temos de ingressarmos na elite do capitalismo mundial.

Já comentei em outros artigos sobre a importante ascensão da economia brasileira, que tem resultado em geração de empregos, aumento da renda e do consumo.

Fatos que demonstram o caminho bem traçado que vem sendo seguido pelo presidente Lula.

O que cala opositores e faz os índices de popularidade do chefe da nação se manterem em alta.

Resultado do que é sentido no bolso por milhões de brasileiros, que ganharam o direito a ter carteira assinada, salário, condições de se planejar, de adquirir bens que jamais imaginariam, enfim de se sentirem incluídos na sociedade.

Como bem a Revista frisou, vivemos “uma inédita combinação entre estabilidade, aumento do consumo e da renda e investimentos recordes na produção”.

Os dados trazidos pela reportagem são animadores: sucessivos recordes nos investimentos estrangeiros, a economia crescendo sem parar há 24 trimestres, 2007 marcado pela maior geração de emprego dos últimos 40 anos, o país se destacando como mercado consumidor em escala global e se firmando como maior mercado acionário emergente.

Problemas ainda existem e não queremos esconde-los ou maquia-los.

Há muito o que fazer para que mazelas históricas sejam resolvidas.

Mas não há como negar que estamos vivenciando um momento histórico, que trará um futuro promissor.

Afinal, o crescimento da economia real não tem sido abalado por crises financeiras em outros mercados, como já ocorreu em outras ocasiões.

Outro comentário feito pela Revista Exame é ainda mais animador, já que reconhece que “o resultado da inflexibilidade de Luiz Inácio Lula da Silva em relação ao controle da inflação é uma economia vibrante e promissora como não se viu durante três décadas”.

E para referendar a afirmação, a publicação traz o resultado de uma pesquisa com 136 presidentes de empresas de capital estrangeiro instaladas no país, que demonstra que o humor das matrizes em relação ao Brasil mudou para melhor.

A revista revela que a maioria desses executivos considera que a economia brasileira está bem melhor do que há cinco anos.

E quase 90% deles afirmam que os investimentos na operação local aumentaram nesse período.

Outros dados foram elencados: moeda estável e forte, crescimento de 5,5% do produto interno bruto, ampliação do crédito, resultando no crescimento das vendas de carros e eletrodomésticos, no aquecimento do mercado imobiliário e, conseqüentemente, na expansão de 7% no consumo em 2007, principalmente para as classes C,D e E.

A palavra da vez é inclusão.

Da sociedade, que ganha novas perspectivas, e do país, que ocupa cada vez posições mais importantes no plano mundial.

O que nos anima ainda mais a olhar para um futuro cheio de expectativas e a ter certeza que está é, sim, a vez do Brasil.

PS: Isaltino Nascimento (www.isaltinopt.com.br), deputado estadual pelo PT e líder do governo na Assembléia Legislativa, escreve para o Blog todas às terças-feiras.