O governador Eduardo Campos afirmou, na assinatura do contrato com os portugueses do Teixeira Duarte (TD Hotels), que, apesar da demora de mais de um ano para a assinatura do contrato de venda do terreno, no valor de R$ 36 milhões, não se perdeu tempo.
Pelo contrário, na avaliação de Campos, haveria ações judiciais de populares e problemas no licenciamento ambiental da obra. “O que é que no fundo nós fizemos?
Foi uma negociação próspera, que na frente poderia atrasar o projeto por questões de licenciamento ambiental, por reclamações da prefeitura (de Ipojuca), da comunidade, que poderia acionar judicialmente (a TD Duarte).
Ganhamos tempo, lá na frente”, declarou Eduardo Campos.
A espera pela assinatura do contrato incluiu de tudo: desde troca de acusações de lóbi de hoteleiros de Porto de Galinhas e Muro Alto contra o projeto até de pronunciamento do presidente da Câmara de Ipojuca, Nen Batatinha, pedindo para, em vez de construir um complexo que vai gerar 3 mil empregos diretos, o governo usasse a área para um oceanário e estacionamento.
De fato, contudo, no ano passado houve mobilização de entidades em Ipojuca, embora durante a elaboração da licitação tenha havido audiências públicas e a minuta do edital tenha ficado à disposição para consultas. (Por Giovanni Sandes) Mais daqui a pouco.