Raul Henry, o pré-candidato do PMDB a prefeito do Recife, avisa: está doido para ir para a rua, mas também não vai levar desafoto para casa nesta campanha eleitoral, especialmente de quem tentar usar o nome do senador Jarbas Vasconcelos com este objetivo. “Minha história com Jarbas não me desqualifica.
Ele foi um dos mais corajosos combatentes da ditadura e aprendi muito com ele.
Quem dizer algo contra mim (usando o nome de Jarbas), vai ouvir!”, promete. “Tem gente que vai envergonhar-se das suas companhias.
Não é o meu caso.
Vão querer me desqualificar por aí (herdeiro político de Jarbas), mas se isto ocorrer é porque não tem mais por onde (atacar)”, frisa o ex-secretário de Educação de Jarbas Vasconcelos, que espera dispcutar o segundo turno com João da Costa.
Neste momento, Raul Henry comemora a contratação do responsável pelo seu guia, Lula Queiroga, publicitário e músico com grande experiência na área de comerciais do Recife. “O cara é uma usina atômica ambulante, de tanta energia”, descreve.
Nesta semana que entra, o candidato começa a discutir o tema saúde, depois de ter explorado a questão da segurança, com a visita do colombiano Hugo Acero.
Ele trará ao Recife Osmar Terra, deputado pelo PMDB do RS e ex-secretário de saúde do Rio Grande do Sul.
O cara é neurologista e fala da importância de uma boa saúde e educação na primeira infância. “Vamos mostrar que o orçamento participativo é só uma sigla. É a mesma coisa dos prefeitos antigos.
Temos que entrar nas favelas. É claro que não podemos atacar toda a cidade de uma vez.
Então, a saída é priorizar as áreas com os indicadores mais frágeis, com as áreas mais degradadas, como Coque e Santo Amaro”, defende.
Como entender melhor a crítica ao badalado OP? “A concepção do urbanismo das áreas mais pobres é convencional, igual a das administrações anteriores.
Não é transformadora.
Quando entrarmos de fato, vamos alargar as ruas, praças e jardins, colocar iluminação e cuidar das famílias”, diz.
Eu questiono se há recursos para tantos investimentos. “A cidade tem capacidade de investimento sim.
O problema é a prioridade.
O orçamento de 2008 da PCR representa R$ 2,8 bilhões, sendo 42% dos gastos com a folha de pessoal.
Quais são as prioridades?
R$ 50 milhões na avenida Boa Viagem, tirar pedras que estavam satisfatórias e colocar o intertravado?