Hoje em lados opostos na questão dos programas de tv da Assembléia Legislativa, o apresentador Pedro Paulo, sócio da TV Nova, e o produtor Alberto Sales, presidente do conselho curador da Fundação Lumière, já estiveram próximos de fazer negócio.
Em maio de 2007, Sales chegou a encaminhar a Pedro Paulo uma proposta de “contrato de cessão programada de horário televisivo para veiculação de programas educativos, jornalísticos e culturais”.
No caso, Alberto Sales aparecia na proposta como sócio da Asas Audiovisual, sua produtora de vídeo com sede em Quipapá (Zona da Mata, a 150 km do Recife) e escritório em Caruaru (Agreste).
Pelo arrendamento de oito horas diárias, durante quatro anos, a Asas se propunha pagar R$ 1,92 milhão em 48 pagamentos mensais de R$ 40 mil.
Pedro Paulo não aceitou.
Segundo ele, a proposta do negócio partiu de Alberto Sales que, por sua vez, diz que o apresentador abriu a porta para um acordo quando falou das dificuldades que vinha enfrentando com a TV Nova. “Pedro Paulo contou que estava insatisfeito, com problemas para manter a tv e aceitaria uma proposta nossa”, lembrou Sales. “Enviamos um email com esboço do contrato e ele nunca respondeu”.
No momento, Pedro Paulo comemora a suspensão temporária do convênio entre Assembléia Legislativa e UFPE/ TVU determinada pela Justiça Federal.
Ele ainda acredita que a Casa venha a fazer uma licitação para definir o assunto.
Já Alberto Sales presta serviços à TVU, através da Fundação Lumière, para transmissão do sinal da emissora, via satélite, ao interior do Estado.
Leia mais sobre o caso dos programas de tv da Assembléia em posts publicados ao longo do dia.
PS: Na proposta de contrato, a TV Nova é identificada como Fundação de Apoio à Geração, Produção, Criação e Difusão de Rádio e TV.