Não surpreendeu o alarido que a sentença do juiz provocou na sessão desta tarde da Assembléia Legislativa.

O magistrado vai direto ao ponto e defende a moralidade pública, de maneira clara, cristalina, como deveria ser toda decisão emanada do Judiciário, de modo que até parlamentares possam entender: Pinço os trechos para os amigos internautas: Para a Assembléia: “Não se questiona a importância da apresentação á sociedade pernambucana dos trablho efetivados pelos seus representantes …

Não se pode, entretanto, acatar o fato de que irregularidades venham a ser cometidas em razão da divulgação de tais trabalhos” “Como poderia a UFPE prestar serviços que fogem aos seus objetivos principais?

Além disto, na realidade, somente mudou-se o contexto das partes já que dentro da confusão UFPE e Fade o convênio com aquele ente continuou com nova roupagem”.

Para a UFPE: “Note-se que a confusão entre a Fade e a UFPE é tão grande que existe documento de setor da Universidade Federal requerendo a prorrogação de convênio.

E pergunta-se como se o convênio havia sido firmado com ente privado, a Fade, e não com a autarquia federal, a UFPE.

Ressalte-se que o documento deixa claro que o convênio era firmado com a Fade” “Mas a confusão entre criador e criatura continua com o ofício do magnífico reitor da UFPE, requerendo a dispensa de licitação com a UFPE para continuação dos trabalhos de divulgação institucional da Assembléia..” “Ora, pela leitura dos estatutos da Fade na internet existe um conselho de curadores e um presidente responsáveis pela administração da fundação.

Qual a razão de o senhor reitor da UFPE enviar ofício à Assembléia Legislativa para prorrogação de convênio entre a Augusta Casa e entidade de direito privado sem fins lucrativos comforme seu regimento interno?” “A TV Universitária é um departamento da UFPE, não podendo prestar serviços a terceiros de forma remunerada” “Faço menção ao fato de que existe a séria necessidade de uma melhor análise da situação das Universidades Públicas do País e de suas Fundações de Apoio.

Há poucas semanas a Universidade de Brasília apresentada ao país problemas com um imóvel que servia ao seu reitor, enquanto a UFPE confunde as atribuições da própria entidade (servir ao ensino superior deste País) com atribuições que também não antevejo da sua Fundação de Apoio”