Continua subindo a temperatura em torno dos direitos para produção, filmagem, gravação e transmissão de programas de tv com conteúdo institucional da Assembléia Legislativa.

Depois da decisão da Justiça Federal, que mandou suspender o “convênio” entre o Legislativo estadual e a UFPE/ TVU/ Fundação Lumière, a questão do preço dos serviços volta ao centro do debate.

Além de ter denunciado à Assembléia que a TVU estaria usando “emissoras piratas” (sem outorga do Ministério das Comunicações) para veicular programas do Legislativo no interior do Estado, o Detelpe/ TV Pernambuco também disse que poderia prestar os serviços por um custo bem mais baixo.

O Blog publicou em primeira mão, com exclusividade, as documentações assinadas pelo presidente do Detelpe, André Luís de Farias, sobre as “emissoras piratas”, e pelo gerente geral do órgão, João Alberto Hazin Asfora, propondo preço supostamente melhor.

A denúncia sobre emissoras piratas já está na pauta de investigações da gerência regional da Anatel, como publicamos em post mais abaixo.

Sobre a questão do preço, a TV Pernambuco teria apresentado uma proposta incompleta.

Daí ter oferecido um custo menor, de acordo com fontes ligadas ao Legislativo.

O “convênio” firmado pela Assembléia com a UFPE/ TVU/ Fundação Lumière para produção e veiculação de conteúdo institucional tem um custo de R$ 145 mil/ mês (R$ 1,7 milhão/ ano).

O Detelpe/ TV Pernambuco, segundo documentação assinada por seu gerente geral, propôs R$ 95 mil mês (R$ 1,140 milhão/ ano).

O problema é que neste caso, os custos diziam respeito apenas à veiculação das imagens.

Nada se falava sobre produção.