Do site do governo do Estado O Parque Tecnológico de Eletro-Eletrônica de Pernambuco (ParqTel), deverá abrigar quatro novas empresas em breve.
A informação foi repassada pelo governador Eduardo Campos durante o lançamento da Pedra Fundamental do centro administrativo do complexo nesta segunda-feira (10).
Sem fornecer maiores detalhes, ele adiantou que as empresas já atuam no Brasil e demonstraram forte interesse em se instalar no Parque.
Hoje, seis empresas estão encubadas no centro.
Juntas, faturam R$ 45 milhões por ano e geram 500 empregos diretos. “A estimativa é que esse faturamento seja duplicado e o número de empregos também”, revelou Eduardo.
O novo prédio vai contar com laboratórios de design e eletrônica, salas de reunião, auditório e refeitório, num aporte de R$ 3,5 milhões.
Os recursos fazem parte do total de R$ 17, 2 milhões que serão investidos no Parque e divididos entre a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), que disponibilizará R$ 8 milhões, e a Fundação de Amparo à Ciência e à Tecnologia de Pernambuco (Facepe), que arcará com os R$ 9,2 milhões restantes.
Localizado no bairro do Curado, o centro também ganhará nova iluminação, pavimentação das ruas internas, instalação de pontos de fibra ótica, paisagismo e segurança de toda a área do Parque, que possui 60 mil metros quadrados. “A previsão é que as obras sejam iniciadas ainda neste primeiro semestre e concluídas até 12 meses depois”, afirmou o secretário de Ciência e Tecnologia, Aristides Monteiro “É o resgate de um compromisso assumido pelo Governo, empresariado e universidades que preenche uma importante lacuna nesse setor.
Vamos resgatar a qualidade de vida e de renda da população que vive próxima do parque tecnológico”, afirmou o presidente da associação de empresas do ParqTel, Ângelo Leite.
Lançado em 1996, durante o último governo Miguel Arraes, o parque foi um dos primeiros erguidos no País, mas não prosperou.
O então secretário de Ciência e Tecnologia, Sérgio Rezende, disse que a hora do Parqtel chegou: “Esse parque foi um dos primeiros do Brasil e o primeiro do Nordeste, mas na época não teve condições de implantação.
Agora, há investimentos das três esferas do poder que dão confiança aos empresários que vão investir aqui”, disse Rezende, hoje ministro da pasta no Governo Lula.