A denúncia do MPF detalha o que classifica de esquema da quadrilha, comandada pelo então prefeito Marco Antônio Barreto.

Na peça, os procuradores da República afirmam que “de um simples feirante, (Marco Barreto) transformou-se no maior comerciante da Região e titular de um patrimônio em que se incluem casas comerciais, imóveis e veículos”.

De acordo com a denúncia, o esquema fraudulento desviou cerca de R$ 9 milhões dos cofres públicos.

Trata de onvênios de recursos federais entre órgãos federais e o município, que, pela natureza dos recursos, tramita na Justiça Federal.

Como houve a participação de outras pessoas, no pólo passivo da demanda, os co-réus também aproveitam o foro privilegiado do atual deputado Marco Antônio Barreto.

Na denúncia, são relatados crimes praticados em detrimento de bens, serviços ou interesses da União.

Em um dos convênios, o repasse federal de R$ 800.000,00, que seriam destinados à construção de casas populares, ampliação e construção de salas de aula e construção de um centro cultural no município de Joaquim Nabuco restou, em quase toda sua totalidade, prejudicado, ante flagrantes fraudes nos respectivos procedimentos licitatórios e esquema de desvio de dinheiro público, ocorridos na gestão do então prefeito Marco Antônio Barreto.