Se depender do deputado Nelson Pellegrino (PT-BA), depois que um processo judicial estiver concluído, a imprensa terá à disposição todo material gravado numa escuta telefônica.

Ele, relator da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Escutas Telefônicas Clandestinas, acredita que fornecendo o material à mídia será possível descobrir se houve ou não veiculação de matérias tendenciosas.

Os integrantes da CPI discutiram, na quarta-feira (05/03), o vazamento de informações sigilosas obtidas por escuta telefônica.

O presidente da CPI, Marcelo Itagiba (PMDB-RJ), acha que a imprensa tem sido manipulada porque tem acesso a apenas trechos das gravações, disponibilizadas de acordo com os interesses de quem vaza as informações.

A deputada Marina Maggessi (PMDB-RJ) defendeu a mídia e a punição para quem vaza o material.

Para ela, a imprensa divulga apenas aquilo a que teve acesso.

Participaram da audiência pública representantes dos magistrados e do Ministério Público.

As informações são da Agência Câmara.