Para o presidente da CPI das ONGs, senador Raimundo Colombo (DEM), a obtenção de dados bancários e fiscais vai ajudar a comprovar o desvio de dinheiro público por meio das organizações De Época Criada em outubro do ano passado, a CPI das ONGs tinha poucos resultados a mostrar.
Após a publicação da reportagem de ÉPOCA, há duas semanas, sobre contratos milionários da Fundação de Empreendimentos Científicos e Tecnológicos (Finatec), ligada à Universidade de Brasília, com prefeituras do PT, a CPI ganhou nova dinâmica.
Estão sendo tomados depoimentos de representantes do Ministério Público e de suspeitos de favorecimento irregular em convênios com o governo federal.
O presidente da CPI das ONGs, o senador Raimundo Colombo (DEM-SC), afirma que esta será a semana mais importante para a comissão parlamentar. “Vamos votar a quebra de sigilos bancário e fiscal dos suspeitos.
Se conseguirmos essas informações, vamos cruzar esses dados com informações sobre as ONGs.
Vamos colher provas e descobrir verdadeiras quadrilhas”, diz.
Em entrevista a ÉPOCA, Colombo afirma que a relação de compadrio entre o governo federal e ONGs ligadas a políticos tem de acabar e que as fundações vinculadas a universidades, como a Finatec, não podem continuar como fachadas para burlar licitações nem servir para engordar ilegalmente a renda de professores.