Veja a nota oficial enviada pela AL ao blog: A Assembléia Legislativa de Pernambuco (Alepe) informa que não renovou o convênio com a Fundação de Apoio ao Desenvolvimento da Universidade Federal de Pernambuco (Fade), para manter a Assembléia na TV no ar.
Em vez disso, optou por assinar, no último dia 5 de dezembro, um convênio diretamente com a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), que tem por objeto a produção, filmagem, gravação e transmissão de programas de televisão sobre as atividades institucionais da Alepe para o Recife, Grande Recife e Interior do Estado, por meio da TV Universitária (canal 11).
O documento foi assinado pelo primeiro vice-presidente da Casa, deputado Izaías Régis (PTB), pelo primeiro-secretário, deputado João Fernando Coutinho (PSB), e pelo reitor da UFPE, professor Amaro Lins.
O convênio teve parecer favorável da Procuradoria Geral da Alepe.
No ano passado, a Assembléia solicitou cotação de preços a emissoras públicas e privadas.
Uma delas, a TV Jornal, apresentou proposta de R$ 1.050.000,00 (hum milhão e cinqüenta mil reais) por mês para produzir e veicular os dois programas diários da Alepe, o telejornal Quorum e o Assembléia na TV Debate.
Outras duas emissoras sequer apresentaram propostas por não terem horário disponível na grade ou por considerarem o orçamento da Alepe incompatível com os custos de produção dos dois programas.
Assistência de Comunicação Social da Alepe Presidente da Assembléia reclamou que UFPE não foi criada para prestar serviços de TV, disse que contrato era ilegal e que concorrência poderia baixar os preços PS1: mesmo não sendo o objetivo da assessoria da AL tentar sugerir, de forma capciosa, que aqui se faz a defesa de interesses subalternos, ao citar suposto interesse da TV Jornal na prestação de serviços, e mesmo não tendo procuração para defender a emissora, considero importante informar que, pelos documentos públicos disponíveis, a TV Jornal não participou da concorrência aberta e depois abortada pela AL, antes de entregar o contrato milionário para a UFPE/TVU.
Cotação de preços não é concorrência pública.