O promotor de Justiça Ricardo de Souza afirmou, na mesma sessão da CPI das Ongs, que o principal problema constatado nas fundações de apoio vinculadas à Finatec é a subcontratação sem licitação pública, o que configura transferência de dinheiro público a entidade de direito privado, causando prejuízo ao erário e ao contribuinte. - As grandes beneficiárias são as empresas subcontratadas que ganham concursos públicos sem certames licitatórios e sem levar em conta os princípios de menor preço e economicidade - disse Souza, que assegurou que o fato de órgãos do Poder Judiciário e do próprio Ministério Público terem contratos com a Finatec não impediria a investigação.
O promotor informou que as empresas têm até dez dias para apresentar a documentação requisitada, que deverá ser confrontada com a existente em poder do MP.
Ele admitiu, no entanto, a existência de empresas idôneas que, de fato, realizam pesquisas no âmbito científico e tecnológico.