Em busca de um parecer técnico Publicado em 30.08.2007, na Coluna JC Negócios, assinada por Fernando Castilho Antes da Arpe contratar, por R$ 88 mil, a Fundação de Apoio ao Desenvolvimento (Fade) da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), através do Centro de Informática (CIN), para homologar os jogos da gigante norte-americana International Game Technology (IGT), a própria Federação Pernambucana de Futebol tentou contratar para o mesmo serviço o Centro de Estudos e Sistemas Avançados do Recife.
Mas o Cesar, que chegou a mandar técnicos à sede da IGT, desistiu de prestar o serviço por entender que não deveria emitir parecer técnico sobre os sistemas usados pela empresa americana, antes que de o Brasil criar jurisprudência que ampare legalmente a atividade.
A FPF confirmou o contato com o Cesar, mas alegou problemas de custos muito altos.
A IGT anunciou que pretende investir R$ 300 milhões em Pernambuco com a instalação de 200 lojas para comercializar jogos de loteria instantânea eletrônica e uma fábrica em Suape, mas ainda busca segurança jurídica para o investimento.
Para isso contratou o ex-procurador-geral da República Geraldo Brindeiro para elaborar pareceres sobre a situação legal da atividade.
A Arpe entende que após o julgamento da Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) 2.995, julgada no dia 13 de dezembro, o Estado resgatou a competência administrativa da Lei nº 73 de 1947.
Ela deseja autorizar o funcionamento da IGT, ainda este ano.
E, para isso, conta com apoio da FPF e enviou técnicos vinculados a FADE aos Estados Unidos - embora, segundo o presidente da fundação, Sueldo Vita, o convênio ainda não tenha sido assinado.