Ex-secretário de Segurança e Convivência de Bogotá que comandou a redução da criminalidade na cidade colombiana, Hugo Acero esteve reunido com o governador Eduardo Campos nesta segunda.
O sociólogo que durante quase uma década enfrentou o crime numa das cidades mais violentas da América Latina falou da experiência no país vizinho e defendeu que o combate à violência tem que ser feito de forma integrada, unindo todas as esferas do Poder Público.
Acero elogiou o Pacto pela Vida, programa de segurança pública do Governo do Estado, e disse que as mudanças no enfrentamento à violência já podem ser percebidas: “Percebi que houve um avanço na segurança pública de Pernambuco, desde minha visita em fevereiro de 2007.
Percebi um aumento da presença efetiva da polícia nas ruas”, comparou.
O colombiano veio ao Recife a convite do deputado federal Raul Henry, que também participou da reunião acompanhado ainda pelo coordenador do Movimento Brasil Sem Armas, Murilo Cavalcanti.
Uma semana depois de reunir prefeitos e secretários dos maiores municípios do estado para debater o papel das prefeituras no combate ao crime, o governador Eduardo Campos elogiou a iniciativa de Henry que, na condição de pré-candidato a prefeito do Recife, promete trabalhar a segurança pública na esfera municipal.
O governador classificou o gesto como sensato e destacou a importância da construção de uma paz política sobre um tema tão delicado.
Para o governador, a agenda foi muito positiva. “Conversamos sobre este desafio (combate à violência) que o Brasil vive e todos os gestores públicos também, desde o Governo Federal, o governo dos estados, o poder local e as prefeituras.
Um tema que está entrando de forma tardia na pauta nacional”, afirmou.
FÓRUM - Nos dias 26, 27 e 28 de março, Pernambuco vai sediar o II Fórum de Segurança Pública Nacional, o maior evento de segurança do país. “Esse encontro não vem por acaso para nosso Estado, vem porque Pernambuco está ganhando um patamar de referência na segurança pública. É um reconhecimento ao trabalho da sociedade pernambucana e do governo também”, concluiu Eduardo Campos.