Assim que o novo governo assumiu, tive a oportunidade de perguntar, na Rádio CBN, à prefeita de Olinda, Luciana Santos, do PC do B, o que esperar da obra do viaduto do giradouro de Olinda.

Aliada de Eduardo Campos, a prefeita afirmou que a obra iria ser afinal priorizada.

Naquela altura do campeonato, a empresa Hejos Engenharia e Sistemas, de Maringá, no Paraná, já havia vencido a licitação desde o dia 05 de outubro de 2006, de acordo com os dados oficiais do DER.

Na proposta de preços, a Hejos ofereceu R4 10,9 milhões.

A segunda colocada foi a Queiroz Galvão, com uma oferta de preços de R4 14,6 milhões.

Em terceiro lugar ficou a Celi, com uma oferta de preços de R$ 13,8 milhões.

A proposta mais cara foi feita pela Delta Construções, do Rio de Janeiro, com um preço de R4 12,9 milhões.

O governo Eduardo Campos primeiro perguntou se a empresa vencedora topava o mesmo preço, mas levou um ano para tomar uma decisão.

Só em 12 de novembro de 2007, é que o DER publica ono Diário Oficial a anulação da concorrência, alegando que seguia oriëntações de um parecer da Procuradoria Geral do Estado (nº 430/2007).

Depois de mais três meses, retoma a licitação, mas agora sob as ordens diretas da Secretaria de Transportes e não mais do DER. É este edital 004/2007 que está sendo guerreado no TCE.

As propostas de habilitação foram recebidas no dia 18 passado, estando na disputa a Delta, a Queiroz Galvão e a Celi.